domingo, 21 de dezembro de 2008

Sobre a Arte de Viajar



A foto acima, tirei em uma manhã em Salzburg, na Áustria. Não por acaso, chamo-a de "Uma Manhã em Salzburg". É, provavelmente, em minha modesta opinião, a foto mais bonita que consegui tirar na vida. Era inverno, eu estava sozinho passeando pela cidade (umas 08:00-08:30 da manhã), vi a cena e pensei: "Essa vai pro negativo".

Viajar é um vício. Um bom vício, diga-se de passagem. Você não gasta dinheiro viajando; você INVESTE dinheiro viajando, seja qual for a situação, seja qual o lugar de seu destino. As memórias ficarão em você para sempre (gostando ou não da viagem, pois tudo servirá de experiência para a(s) próxima(s). A expectativa do "pré-viagem" é a mesma daquela do início de namoro, antes do primeiro beijo.

Uma grande aula. É isso que deveria ser o ato de viajar. Ao mesmo tempo, é uma arte. As (possíveis) frustações e desencontros te fazem procurar por alternativas para que seu investimento não seja uma catástrofe. E, acredite, existe algo dentro de nós que faz com que consigamos reverter essas situações e aproveitemos o que há de bom nelas.

A saudade do que fica e a esperança de um dia voltar são sentimentos únicos. As pessoas que encontramos e nunca mais veremos, a não ser em nossas memórias, são como personagens de um velho filme, cuja única cópia em rolo se deteriou e não pode mais ser resgatada, a não ser em nossa mente. As "pendências" de viagem são uma desculpa para viver novamente o filme, mas, dessa vez, com personagens diferentes. O aprendizado da cultura local, seja qual for o lugar ao qual se viaja, é inevitável. Ainda bem.


- Darini

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