quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A bela crônica do amor

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Acho ridículo esse sistema social de procriação que inventaram... criaram-se regras que vão totalmente contra a biologia humana. Acreditem: o macho é APENAS o procriador; a fêmea, apenas sua "protegida", enquanto a prole não se desenvolve. Acabaria por aí! Finitus est, C'est fini, The End, Já era, Bau-bau, È finito, Das Ende...

Mas nããããããooo... esta sociedadezinha cretina (que começa lá pelo paterfamilias - ou antes!) inventou algo bem prático: para procriar, você precisa arrumar alguém do sexo oposto e viver a vida toda com ele/a. Se não conseguir, tudo bem, mas arque com os custos da prole até os 18 ou final da faculdade (principalmente se você for otário do "macho").

Para que isso desse certo, inventaram algo mais prático ainda: o tal do "amor", que nada mais é do que o tesão, a vontade pura da já mencionada PROCRIAÇÃO.

"Então, por que o amor não acaba depois da procriação?" - você pergunta.

Pura convenção social (status, necessidade, interesse, autoafirmação etc). Enquanto houver o tesão, haverá "amor". Quando este acabar, aí já é tarde demais (salvo raras exceções) para tentar algo novo / diferente.

Tesão "floreado" = amor.

- Darini