terça-feira, 11 de novembro de 2008

Está chegando a época da palhaçada...

Juro que gostaria de ter estudado um pouco de Psicologia ou Filosofia para entender o que acontece com as pessoas no final de cada ano. Não importa o lugar; no Ocidente, as cenas se repetem: a velha falsidade e idéia do recomeço "contagia" as pessoas e traz o tal do "espírito natalino" de volta à tona.

Mídia e comércio inflam nossas vidas para que não nos esqueçamos da "data". Todo mundo finge ser amigo e se gostar... palhaçada.

Analisemos os seguintes aspectos: Religião, Cultura e Sociedade. Existe uma relação interessante nesses três tópicos, pois o comportamento homogêneo que vemos nas pessoas é, certamente, influenciado por essa tríade. Ora, da Europa para cá, temos uma grande maioria cristã, uma sociedade moldada por valores um tanto quanto parecidos. Tão parecidos, que até na falsidade se parecem! Poético, pleonasmático, mas, sobretudo, verdadeiro.

As assim chamadas "Festas de Fim-de-Ano" são uma espécie de recarga de baterias das pessoas. A tal esperança de que no "ano que vem será melhor" lhes dá, digamos... força, para que continuem a:

- Matar; Morrer; Enganar; Acabar com a natureza; Assassinar animais; Zerar o "falsômetro" (mas não se preocupe, no final do ano ele estará cheio de novo); Roubar; Aceitar o que o estado lhes impuser, desde que não se acabe com o futebol... e por aí vai.

Ou seja, as festas de final de ano servem para que as pessoas continuem sendo o que sempre foram: robozinhos insanos em busca de uma utopia chamada felicidade. Pena que, bem no dia 01/01/2009, haverá um monte de gente morta nas estradas, pois beberam até o rabo fazer bico na comemoração do ano-novo. Pena, não por eles, mas pelos não-bebuns que levam consigo.

Maldito Constantino.

- Darini

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